quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Senado derruba veto que impedia reajuste a servidores públicos


O Senado votou para derrubar o veto do presidente Jair Bolsonaro à medida que permite reajuste salarial para algumas categorias do funcionalismo público até o final de 2021. A proposta foi aprovada pelo Congresso dentro do socorro financeiro a Estados e municípios, mas acabou barrada pelo Palácio do Planalto.

O governo foi pego de surpresa com a votação do Senado e pediu mais tempo para negociar. Com isso, a análise da proposta pelos deputados federais foi adiada para esta quinta-feira (20). Para um veto ser rejeitado, a decisão precisa ser tomada pelas duas Casas do Congresso.

O Ministério da Economia calcula que a derrubada compromete uma economia fiscal entre R$ 121 bilhões e R$ 132 bilhões, que poderiam ser poupados em 12 meses, dos quais R$ 31 bilhões só para a União. "Não estava previsto isso (o veto) vir para a Câmara. Agora, ganhamos tempo para dialogar com os líderes e articular a manutenção do veto", disse o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). Somente após essa votação é que a decisão vai ser definitiva no Congresso Nacional.

Em maio, o Congresso aprovou um socorro financeiro de R$ 60 bilhões para Estados e municípios em função da pandemia de covid-19. Como contrapartida, a lei exigiu que prefeitos e governadores congelassem os salários do funcionalismo até o fim de 2021. Os parlamentares, porém, livraram do congelamento policiais, médicos e professores. A pedido do ministro da Economia, Paulo Guedes, Bolsonaro vetou esse item.

A derrubada do veto libera, na prática, reajustes para servidores da segurança pública, Forças Armadas, peritos, agentes socioeducativos, profissionais de limpeza urbana, de serviços funerários e de assistência social. Também ficam de fora da contrapartida trabalhadores da educação pública e profissionais de saúde da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. A condição para o reajuste, porém, é o envolvimento das categorias no combate à pandemia.

Na sessão do Senado, lideranças do governo argumentaram que os servidores públicos não ficaram sem salário durante a pandemia e que o aval para o reajuste poderia comprometer a sobrevivência fiscal do governo federal e dos Estados e municípios. Ao vetar a medida, o Planalto alegou que o dispositivo "viola o interesse público por acarretar em alteração da Economia Potencial Estimada" ao manter a possibilidade de reajuste para categorias específicas. 

Governo prorroga por 3 meses prazo de programa de crédito para pequenos negócios

 

O governo federal prorrogou por três meses o prazo para que as instituições financeiras formalizem operações de crédito no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), criado por lei em maio para atender o setor durante a pandemia do novo coronavírus.

A prorrogação está formalizada em portaria assinada pelo secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa. O período inicial para formalização de operações de crédito do Pronampe se encerraria nesta quarta-feira, 19.

A prorrogação está formalizada em portaria assinada pelo secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa. O período inicial para formalização de operações de crédito do Pronampe se encerraria nesta quarta-feira, 19.

A portaria destaca que a decisão leva em conta a autorização concedida pelo Congresso Nacional, por meio da aprovação do Projeto de Lei de Conversão nº 28 de 2020, em fase de sanção, para que a União efetive aporte adicional de R$ 12 bilhões no Fundo de Garantia de Operações (FGO) destinados a concessão de garantias no âmbito do Pronampe.

Como o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) já mostrou, o Pronampe é até o momento o único programa de crédito do governo que foi bem-sucedido na crise. Os R$ 18,7 bilhões disponibilizados em um primeiro momento do programa se esgotaram rapidamente, sendo efetivamente emprestados a pequenas empresas em dificuldades.

Nas demais linhas lançadas durante a pandemia do novo coronavírus, os porcentuais não superam os 30% e os montantes envolvidos são bem menores.

Para incentivar os empréstimos por parte dos bancos, o Tesouro fez um aporte inicial de R$ 15,9 bilhões em recursos no FGO. Com isso, o fundo passou a ter capacidade para garantir até R$ 18,7 bilhões em crédito via Pronampe.

Agora, com a prorrogação e o novo repasse de R$ 12 bilhões, o governo estima que o recurso tenha potencial para alavancar até R$ 14 bilhões em crédito.

Bolsonaro libera escolas de cumprir 200 dias letivos em 2020

 


O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que desobriga creches, escolas e instituições de ensino superior a cumprirem o mínimo de 200 dias letivos em 2020. O texto foi publicado no DOU (Diário Oficial da União) desta 4ª feira (19.ago.2020). Bolsonaro vetou alguns trechos, como o que determinava que MEC e secretarias estaduais de educação conversassem sobre as datas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

As instituições de ensino tiveram que mudar o calendário por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus. A flexibilização já estava valendo desde abril, quando Bolsonaro editou uma MP (medida provisória). Como o texto passou por mudanças no Congresso, era preciso ser sancionado de novo e convertido em lei

O texto sancionado agora prevê que a carga horária mínima de 800 horas ainda precisa ser cumprida para os alunos do ensino fundamental em diante. No entanto, as instituições podem escolher compensar os dias letivos perdidos em 2021, mesmo que o aluno esteja cursando o ano escolar seguinte.

A carga horária pode ser completada com atividades pedagógicas não presenciais, desde que a instituição de ensino garanta o acesso a todos os alunos.

Os estudantes que estão concluindo o ensino médio em 2020 podem pedir matrícula suplementar para mais 1 ano letivo que compense as horas perdidas. Porém, é preciso que haja vaga na rede pública.

Alunos dos cursos superiores de medicina, farmácia, enfermagem, fisioterapia e odontologia podem antecipar a conclusão caso tenham cumprido 75% da carga horária de internato ou dos estágios curriculares.

VETOS

Bolsonaro vetou 6 artigos do texto aprovado no Congresso. Entre eles, o trecho que previa que a União desse assistência técnica e financeira a Estados e municípios para que a rede pública realizasse atividades pedagógicas não presenciais.

A União também fica desobrigada a implementar medidas necessárias para a volta às aulas presenciais. Bolsonaro justificou os vetos dizendo que “as despesas excedem os créditos orçamentários ou adicionais e a Emenda Constitucional nº 106/2020 e não foi estabelecida dotação orçamentária específica para o combate à Covid-19″.

O presidente também vetou o artigo que determinava que o Ministério da Educação ouvisse as secretarias estaduais de ensino antes de marcar as datas do Enem referentes ao ano letivo de 2020. “A propositura viola o pacto federativo, uma vez que é prerrogativa do Governo Federal tal definição [data do Enem]. No entanto, essa prerrogativa não afasta a manutenção de diálogo entre os entes federados”, justificou Bolsonaro.

Também foram vetados os trechos que previam o parcelamento dos recursos financeiros consignados no orçamento da União para execução do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar).

Congresso derruba veto de Bolsonaro que desobrigava uso de máscara



Plenário da Câmara confirma primeira derrota do governo Bolsonaro ...

 O Congresso derrubou nesta quarta-feira (19) veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à lei sobre uso de máscaras de proteção durante a pandemia de Covid-19.

Bolsonaro tinha vetado a obrigatoriedade do uso de máscaras em igrejas, comércios e escolas. Com a decisão, os congressistas retomaram a determinação para uso do equipamento em estabelecimentos comerciais e industriais, templos religiosos, estabelecimentos de ensino e outros locais fechados em que haja reunião de pessoas.

O projeto tinha sido aprovado no Congresso no início de junho e vetado por Bolsonaro no mês seguinte. Para justificar os vetos aos dispositivos, o Palácio do Planalto argumentou que a expressão “demais locais fechados em que haja reunião de pessoas” era abrangente demais e abriria brecha para uma possível violação de domicílio, o que seria contra a Constituição.

Agora, os textos que haviam sido vetados seguem para promulgação. As votações ocorreram de forma virtual na Câmara e no Senado, em duas etapas.

Os congressistas também derrubaram os vetos para hipóteses de aplicação de multas por descumprimento de normas sanitárias ditadas na lei, inclusive para caso a máscara não seja usada nesses locais.

Também será passível de multa a não utilização de máscaras em transportes por aplicativos, táxis, ônibus, aviões e outras embarcações de uso coletivo fretado.

A lei prevê que o valor das multas seja definida pelos entendes federados. Caso não existam regras municipais ou estaduais que estabeleçam multas em casos semelhantes, caberá ao ente federado definir e regulamentar a aplicação, determinando qual será a autoridade responsável pela fiscalização e recolhimento da penalização.

Deverão ser considerados agravantes a reincidência do infrator e caso o descumprimento da lei tenha ocorrido em um ambiente fechado. Entretanto, as multas não poderão ser cobradas de populações vulneráveis economicamente.

O líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO) chegou a defender que parte do veto já havia sido suspensa por decisão do STF, que obrigou o uso de máscara em presídios. Mesmo assim, foi voto vencido nas duas Casas.

“Com relação a vários pontos, por exemplo, no pacote dos vetos, quanto ao uso da máscara e também em relação à assistência indígena, alguns pontos foram atendidos e outros foram suspensos por força de decisão do Supremo Tribunal Federal”, disse.

Outro veto derrubado pelos congressistas foi ao item que obrigava os estabelecimentos em funcionamento durante a pandemia a fornecerem máscaras gratuitamente aos funcionários. O descumprimento também acarretará em multa, agravada caso haja reincidência.

No caso dos estabelecimentos infratores, também será levada em consideração a capacidade econômica para a aplicação da multa. Esse dispositivo também tinha sido vetado por Bolsonaro e foi derrubado pelo Congresso nas sessões desta quarta.

Os recursos arrecadados com essas multas serão informados em portais da transparência ou outros meios de publicidade e obrigatoriamente aplicados em ações e serviços de saúde.

A última hipótese de multa retomada pelos congressistas é para os estabelecimentos que não fornecerem álcool em gel 70% em locais próximos a entradas, elevadores e escadas rolantes.

O Congresso também derrubou veto ao projeto que dispunha sobre a importação de insumos de saúde no combate à pandemia da Covid-19. Com a decisão, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) terá um prazo de 72 horas para conceder autorização excepcional e temporária para importação de produtos sem registro.

Vetos ao projeto de proteção social e prevenção do contágio por Covid-19 em terras indígenas também foram rejeitados pelo Congresso.

Bolsonaro havia vetado a obrigação do governo federal de fornecer água potável, higiene e leitos hospitalares a indígenas, o que foi derrubado pelo Congresso, voltando a obrigar o governo a fornecer as condições mínimas para tratamento da doença.

“De todos os vetos, talvez não haja algo mais cruel do que vetar o acesso de qualquer cidadão à água potável. O acesso de qualquer pessoa, em tempos de pandemia, a um respirador é inacreditável. A gente poderia até dizer que não existe algum governante tão insensível, lamentavelmente existe: o presidente Jair Bolsonaro”, disse o líder da Rede, Randolfe Rodrigues (AP).

Também foram derrubados os vetos aos itens que determinavam a elaboração e distribuição de materiais informativos sobre os sintomas da Covid-19 aos indígenas. Esses materiais devem ser formulados com participação dos povos indígenas ou de suas instituições.

A divulgação deve ser feita em formatos diversos e por meio de rádios comunitárias e de redes sociais, com tradução e em linguagem acessível de modo a respeitar a diversidade linguística dos povos indígenas.

Os congressistas também derrubaram o veto à instalação de pontos de internet nas aldeias e comunidades. Dessa forma, os indígenas terão acesso à informação de forma mais localizada, evitando deslocamento a centros urbanos onde a doença ainda está em contágio acelerado.

A determinação de elaboração de planos de contingência, no prazo de dez dias, para situações de contato para cada registro confirmado de indígenas isolados oficialmente reconhecido pela Funai também foi retomada pelo Congresso, assim como a a transferência definitiva de terras da União para os estados de Roraima e Amapá, que havia sido vetada.

A derrubada dos dispositivos fez parte de um acordo para votação dos vetos presidenciais que estão travando a pauta do Congresso.

Em uma reunião de líderes realizada nesta terça-feira (18), os congressistas não conseguiram chegar a um acordo para votar os vetos da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e do pacote anticrime.

Temendo uma derrota nesta quarta, o governo conseguiu adiar a votação para a próxima sessão, marcada para o dia 2 de setembro.

Além da desoneração e do pacote anticrime, o governo também corre risco de ser derrotado no veto ao projeto do marco legal do saneamento.

Folhapress

Cientistas americanos veem sinais de imunidade duradoura em recuperados

 

Imunidade à Covid-19 pode ser duradoura, mesmo após infecções ...


Cientistas que monitoram as reações imunológicas ao novo coronavírus começam a ver sinais animadores de imunidade forte e duradoura, mesmo em pessoas que apresentaram apenas sintomas leves da Covid-19. É o que sugere uma série de novos estudos divulgados pelo jornal New York Times.

Os anticorpos que combatem doenças, assim como as células imunológicas chamadas células B e células T, que são capazes de reconhecer o vírus, parecem persistir meses após a cura das infecções— uma repetição animadora da reação prolongada do corpo a outros vírus.

“As coisas estão realmente funcionando como deveriam”, disse Deepta Bhattacharya, imunologista na Universidade do Arizona e autor de um dos novos estudos, que ainda não foi revisado por pares.

Embora os pesquisadores não possam prever quanto tempo essas respostas imunológicas vão durar, muitos especialistas consideram os dados um indício positivo de que as células mais “estudiosas” do corpo estão fazendo seu trabalho —e terão uma boa chance de se defender do coronavírus mais depressa e com maior entusiasmo que antes, caso sejam expostas a ele novamente.

“É exatamente o que esperávamos”, disse Marion Pepper, imunologista da Universidade de Washington e autora de outro novo estudo, que está atualmente em análise na revista Nature. “Todas as peças estão presentes para termos uma resposta imunológica totalmente protetora.”

A proteção contra a reinfecção não pode ser totalmente confirmada até que haja prova de que a maioria das pessoas que encontram o vírus pela segunda vez realmente são capazes de mantê-lo sob controle, disse Pepper.

Mas as descobertas podem ajudar a suprimir as recentes preocupações sobre a capacidade do vírus de enganar o sistema imunológico e fazê-lo esquecer, deixando as pessoas vulneráveis a episódios repetidos da doença.

Sem previsão de aumento além da inflação, salário mínimo deve ser R$ 1.067 em 2021

 

Sem previsão de aumento além da inflação, salário mínimo deve ser R$ 1.067 em 2021

A equipe do Ministério da Economia não planeja criar uma regra para o ajuste do salário mínimo. Com isso, o aumento em 2021 e nos próximos anos deve ser apenas equivalente a inflação do ano anterior ao reajuste, sem ganho real. Como para este ano, a previsão do governo é de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) seja de 2,10%. Se assim for, o salário mínimo passará de R$ 1.045 para R$ 1.067 em janeiro.

 

Uma reportagem do jornal O Globo lembra que até 2018 havia uma regra que previa um reajuste real do salário mínimo, caso fosse registrado crescimento na economia. Essa regra, usada para definir o valor de 2019, concedia o aumento com base na inflação ano anterior somada à variação da economia de dois anos.

 

No entanto, ela expirou naquele ano e, desde então, o governo apenas estabelece o valor do salário por medida provisória, sem o reajuste real. De acordo com a publicação, a equipe econômica respeita a Constituição no que tange à determinação para dar "reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo".

 

Dessa forma, o aumento é dado com base na inflação calculada pelo INPC, que é medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é responsável por medir a inflação de famílias com rendimento mensal de um a cinco salários em que a pessoa de referência é assalariada

Volta às aulas só pode ocorrer com rastreamento de contatos, alerta OMS

 Volta às aulas só pode ocorrer com rastreamento de contatos, alerta OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta sobre a necessidade implementar uma política de rastreamento e isolamento de infectados pelo coronavírus e pessoas que estiveram em contato com os pacientes para o retorno ao ensino presencial e a outras atividades. A afirmação foi feita pelo  diretor de emergências da entidade, Michael Ryan, nesta quarta-feira (19).

 

“Se queremos a volta às escolas, se queremos que as sociedades voltem ao normal, precisamos pôr um foco maior em identificar e testar casos suspeitos, identificar todos que tiveram contato com esse caso e pedir que se isolem em quarentena por 14 dias”, afirmou durante live para responder dúvidas do público.

 

Ryan destaca a importância desta medida e do pleno funcionamento dela para o controle da transmissão do vírus.

 

O integrante da OMS ressalta que , mundialmente, esse sistema não tem recebido comprometimento e investimentos suficientes dos governos

Bolsonaro sinaliza diminuição no valor do auxílio emergencial: 'R$ 600 pesa muito' por Matheus Caldas

 

Bolsonaro sinaliza diminuição no valor do auxílio emergencial: 'R$ 600 pesa muito'

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sinalizou que o valor de R$ 600 do auxílio emergencial deve diminuir. Em evento realizado nesta quarta-feira (19), em Brasília, o chefe de Estado assinou medidas de crédito para as empresas do país. No entanto, ele teceu opiniões contundentes sobre o auxílio

Bolsonaro também indicou que se reuniu na manhã desta quarta com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), no Palácio da Alvorada, para discutir a possibilidade de prorrogação do auxílio.

 

“Os R$ 600 pesa muito para a União. Isso não é dinheiro do povo, porque não está guardado, é endividamento. E, se o país endivida demais, acaba perdendo a credibilidade para o futuro. Então, os 600 é muito. Alguém da Economia falou em R$ 200. Eu acho que é pouco, mas dá pra chegar no meio termo e nós buscarmos que ele possa ser prorrogado por mais meses”, discursou.

 

O presidente da República também afirmou que o benefício possa ser estendido “talvez até o final do ano”. “De modo que nós consigamos sair dessa situação fazendo com que os empregos formais e informais voltem a normalidade e nós possamos continuar nosso ritmo ascendente que começamos no início deste ano”, acrescentou.

 

CONFIANÇA DE BOLSONARO
Antes do presidente, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também fez um pronunciamento. Ele disse que Bolsonaro nunca traiu sua confiança. “Desde que eu conheci o presidente eu confiei. E ele não faltou a confiança nunca, e eu espero também não ter faltado em nenhum momento. Nós estamos juntos. Evidentemente, quem tem os votos é sempre o presidente, a escolha é sempre o presidente. Quem faz o timing das reformas, de tudo, é a política. O presidente está reformando, inclusive, a política no país”, declarou