sábado, 11 de agosto de 2012

México vence o Brasil e acaba com o sonho dourado em Londres



Poderia ser perfeito. Com Neymar, Oscar e Leandro Damião em campo    confiança na Seleção Brasileira era grande e a medalha de ouro parecia uma questão de tempo, mais precisamente 90 minutos. Mas o que se viu foi um México aproveitando os erros dos meninos brasileiro e acabando com o sonho olímpico mais uma vez. Em um estádio Wembley com bom público, a seleção mexicana venceu por 2 a 0, com dois gols de Peralta, e faturou a medalha de ouro. Ao Brasil, restou, pela terceira vez na história, ficar com a medalha de prata.

Durante os 90 minutos de jogo o México foi superior ao Brasil, que levou à olimpíadas a Seleção que certamente vai representar o país na Copa das Confederações e na Copa do Mundo. Essa derrota mostra, mais uma vez, que o planejamento foi mal feito e que todo o dinheiro investido nesta geração poderá causar uma das maiores frustações da hist´poroia do futebol brasileiro. Faltam menos de doia anos para a Copa e o sinal de alerta está mais que ligado.Faltava o jogo de Neymar, que só apareceu no começo do segundo tempo. Em quatro minutos o atacante levou perigo duas vezes, primeiro num chute que raspou o travessão e depois em outro travado na área pela zaga, depois de tabela com Damião. Mas sua melhor chance veio aos 13, quando ficou com uma sobra quase na linha da pequena área e isolou a bola. Mano arriscou tudo ao desguarnecer ainda mais a defesa quando trocou Sandro por mais um quarto atacante, Alexandre Pato, aos 25. Mas nem houve tempo para sentir os efeitos da ousadia. Quatro minutos depois, Peralta apareceu sozinho nas costas de um irreconhecível Thiago Silva e cabeceou com categoria, à esquerda de Gabriel: 2 a 0.O Brasil partiu para uma pressão desordenada nos minutos finais, mas Corona não fez nenhuma defesa importante. Desestabilizado, a equipe ainda viu Rafael e Juan trocarem xingamentos, em cena que lembrou a discussão entre Lúcio e Roger em outra eliminação olímpica, em 2000, contra Camarões. Houve esperança com Hulk, que descontou aos 45, e com Oscar, que perdeu o gol de empate com uma cabeçada da pequena área por cima do gol, nos acréscimos. A seleção terá que esperar mais quatro anos para escrever um final diferente em sua história olímpica.

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