terça-feira, 6 de janeiro de 2015

BEBIDA ALCOÓLICA COM ENERGÉTICO PODE LEVAR À MORTE; ENTENDA



De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o álcool mata, todos os anos, cerca de 320 mil jovens e está entre as principais causas de adoecimento e morte no Brasil, segundo a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Mais de 60 tipos de doenças estão ligadas ao consumo de bebidas alcoólicas; e um novo costume tem tornado ainda mais grave a situação, a mistura de destilados com energéticos.
A prática tem o objetivo de adiar o sono, garantindo mais tempo para curtir a balada, além de disfarçar o gosto do álcool, o resultado? Taquicardia e o risco eminente de morte. “A mistura de álcool com enérgico contém substâncias que aumentam o ritmo cardíaco, causam euforia, estimulam o coração fazendo ele produzir batimentos mais acelerados. Além disso, eles potencializam o álcool, e todos os seus efeitos”, explica o cardiologista e superintendente do Hospital da Bahia, Jadelson Andrade.
As arritmias trazem sensações recentes e intensas, como palpitações, dor no peito, falta de ar e desmaios, e devem ser investigadas. “No jovem, a mistura das duas substâncias causa a arritmia, que se não for notada pode causar uma morte súbita. Já aqueles que têm problemas cardíacos, ou são hipertensos, podem chegar a ter um infarto ou até mesmo um derrame”, pontua o cardiologista.
Como um estimulante, o energético traz consigo a lenda de anular os efeitos depressivos do álcool. 
Segundo dados do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool(CISA), o consumo de álcool com energéticos pode estimular o alcoolismo, já que oferece ao indivíduo mais disposição para beber (a aceleração causada pelo energético faz com que a pessoa passe mais tempo bebendo), além disso, faz que com a pessoa se torne mais suscetível aos problemas relativos ao consumo de álcool (sofrem mais acidentes, precisam de atendimento médico ou enfrentam problemas sexuais). “Os destilados misturados com energético causam riscos à vida das pessoas. Eles aumentam a euforia, o que faz com que as pessoas não pensem nos seus atos. Elevam a agressividade, mudam o comportamento das pessoas”, conta o cardiologista e superintendente do Hospital da Bahia, Jadelson Andrade.
Andrade alerta ainda que o uso contínuo das substâncias podem trazer problemas irreversíveis ao coração. explica. (Tribuna da Bahia)

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