Estadão Conteúdo
Rumores de que haverá uma grande paralisação no País
começaram a circular nesta semana nas redes sociais na internet. A
Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo e a
Polícia Militar (PM) ainda não possuem nenhum tipo de estratégia ou
esquema especial por conta do burburinho virtual. A página do grupo
AnonymousBrasil, que possui mais de um milhão de seguidores, tem
compartilhado banners com a “chamada” para protestos às 17 horas, em
todas as cidades do País.
De acordo com a assessoria da SSP, não há “até o
momento” nenhuma informação de passeata ou protestos na segunda-feira. A
assessoria da PM também afirmou que “como não há nada de concreto e
confirmado, ainda não foi estabelecido nenhum esquema especial de
segurança”. O Movimento Passe Livre (MPL) em São Paulo, que promoveu
sete protestos na capital paulista desde o dia 6, afirmou no dia 21
feira que não convocaria novas manifestações na cidade.
Além disso, há diversos avisos de usuários do
Facebook pedindo boicote à suposta greve e alertando que a paralisação
seria convocada por “oportunistas”. Muitos criticam que o primeiro
evento no Facebook denominado “Greve Geral”, que chegou a ter milhares
de seguidores e fazia referência ao ato de segunda-feira, teria sido
feito por um internauta ligado a questões como a defesa do porte de
armas. A falta de liderança explícita dos atos é o que tem causado
incertezas sobre a ua realização.
Metrô
O Sindicato dos Metroviários da capital divulgou uma nota nesta sexta-feira afirmando que não participará de nenhuma paralisação na segunda-feira e que essa mobilização não tem caráter oficial. Segundo o sindicato, “diante da falsa informação que circula nas redes sociais sobre uma possível greve geral, marcada para o dia 1.º de julho, segunda-feira, os metroviários, que desde abril tem participado de toda as mobilizações pela redução das tarifas dos transportes coletivos, informam que não vão parar no dia 1.º”.
O Sindicato dos Metroviários da capital divulgou uma nota nesta sexta-feira afirmando que não participará de nenhuma paralisação na segunda-feira e que essa mobilização não tem caráter oficial. Segundo o sindicato, “diante da falsa informação que circula nas redes sociais sobre uma possível greve geral, marcada para o dia 1.º de julho, segunda-feira, os metroviários, que desde abril tem participado de toda as mobilizações pela redução das tarifas dos transportes coletivos, informam que não vão parar no dia 1.º”.
A entidade afirma ainda que a categoria fará uma
assembleia na quinta-feira, 4, para discutir como será a participação
dos metroviários no Dia Nacional de Luta, marcado para o dia 11, pelos
sindicatos e centrais sindicais.
CUT
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) já havia divulgado nota na segunda-feira, 24, afirmando que “nem a CUT nem as demais centrais sindicais, legítimas representantes da classe trabalhadora, convocaram greve geral para o dia 1.º de julho”.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) já havia divulgado nota na segunda-feira, 24, afirmando que “nem a CUT nem as demais centrais sindicais, legítimas representantes da classe trabalhadora, convocaram greve geral para o dia 1.º de julho”.
Conforme a CUT, a convocação para a suposta greve
“surgiu numa página anônima do Facebook e é mais uma iniciativa de
grupos oportunistas, sem compromisso com os/as trabalhadores/as, que
querem confundir e gerar insegurança na população”, diz o comunicado.
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