Na última semana, pela terceira vez em 2015, circulou nas redes sociais um boato sobre um possível confisco de poupança por parte do governo. A falsa informação, já desmentida anteriormente pelo Ministério da Fazenda, também causou repercussão por causa da afirmação que a presidente Dilma Rousseff usaria R$ 10 bilhões do FGTS para “suprir” o BNDES, devolvendo o dinheiro ao trabalhador em 10 anos. Embora a parte sobre o “sequestro” do fundo depositado seja mais um mentira, a realidade é que o governo já usa o dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço para investimentos, inclusive no Banco Nacional de Desenvolvimento. Também é verdade que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, quer um reforço de R$ 10 bilhões no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. O FGTS foi criado em 1967 com o objetivo de formar uma reserva de dinheiro para o trabalhador. As contas de todos os trabalhadores que têm o benefício depositado pelos empregadores são geridas juntas, como uma só, pela Caixa Econômica Federal (CEF). Segundo o governo, atualmente o patrimônio total do FGTS administrado pela Caixa ultrapassa R$ 207 bilhões. Esse dinheiro nunca esteve “parado” e é utilizado pelo governo para áreas como habitação popular, saneamento básico e infraestrutura urbana.
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