O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a licitação para a
contratação de serviços de saúde para os eventos da Jornada Mundial da
Juventude (JMJ), pela prefeitura do Rio de Janeiro. A licitação foi
contestada pelo Ministério Público. O órgão considerou que a contratação
dos serviços de atendimento médico e ambulância, no valor de R$ 7,8
milhões, não deveriam ser pagos pela prefeitura. Segundo o Ministério
Público, a prefeitura não deveria aplicar recursos em um evento privado
como a Jornada Mundial da Juventude, que é organizado pela Igreja
Católica. Segundo informações da Agência Brasil, em primeira instância, a
Justiça havia negado o pedido do Ministério Público e mantido a
licitação. Na manhã desta sexta-feira (12), no entanto, a Justiça
decidiu exigir da organização da jornada que apresentasse uma lista de
imóveis da igreja no valor de R$ 8 milhões, que pudessem servir de
caução e evitar possíveis prejuízos ao Erário. À noite, a prefeitura do
Rio divulgou uma nota informando que a Justiça autorizou a continuidade
do processo licitatório para a escolha das empresas que prestarão
serviços médicos durante os eventos da JMJ.
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